Hoje meu amigo Gabriel me disse que em uma revista havia uma entrevista falando sobre pedaleiras, e achei interessante. (Na verdade eu pedi algo de opinião pra posta…)
Então como a entrevista é muito grande e ja está resumida vou postar o do Rafael Bittencourt hoje e amanhã posto do Faiska:
Eu ja vou avisando! A entrevista é meio longa e só vai ler quem estiver interessado no assunto então, boa leitura. A entrevista é muito boa e ajuda muito para iniciantes e profissionais. Eu aconselho a todos para leem.
Rafael Bittencourt:
Qual foi o seu primeiro equipamento BOSS?
Uma pedaleira ME-5, comprada nos EUA, ninguém tinha no Brasil. Me senti megapoderoso.
Você prefere ultilizar pedais ou pedaleiras?
Tenho uma opinião meio híbrida. Opto pelo multiefeito por causa da praticidade e por resolver vários problemas. Mas o conceito de criação do som não pode ser o de ligar muitas coisas ao mesmo tempo. O músico deve usar como um jogo de pedais em programas ou timbres diferentes. E nunca vai acionar todos simulta-neamente. A questão é saber dosar, como se você sempre tivesse um set diferente.
Isso não seria possivel com os pedais?
Acredito que seja difícil conseguir essa mesma flexibilidade com os pedais. E, com a diversidade de sons de diferentes trabalhos que faço, teria que ter uma pedalboard muito grande ou uma para cada trabalho, já que uns são pesadões outros tem um timbre mais vintage. Com a GT-10, consigo ter essa gama de timbres em um equipamento só.
Quais são as vantagens do pedal?
A maior vantagem é o fato de não serem digitais. Todo o circuito analógico mantém os harmônicos do som natural da guitarra mais presentes. O sistema digital tem a praticidade, porém, de certa maneira, “esfria” o timbre.
Qual equipamento você indica para quem está começando?
Existem muitos guitarristas preocupados com o equipamento sem saber tocar. Às vezes, três ou quatro compactos custam o mesmo que um multiefeito. Mas, se o artista quer vários deles e tiver um propósito para isso – o que, geralmente, não ocorre com quem está começando -, ele pode compensar com a pedaleira, que apresenta custo-benefício muito bom. Mas é um sistema que ele deve aprender a mexer. Eu sempre estou descobrindo coisas.
Como que você faz nos shows, que pedaleira você mais usa?
Só utilizo a GT-10. Inclusive, na maioria dos shows, tenho usado os prés dela, seja o pre-amp ou os pedais, porque traz mais o som natural da guitarra.
O que falaria para um músico para ele usar uma pedaleira?
No caso da GT-10, ela tem um controle de saída que torna muito fácil manter o timbre quando for ligada em linha, no return ou no input de um amp. Há um controle de impedância, presetado, que conserva a sonoridade fiel. No estúdio, às vezes, o músico resolve tudo com a pedaleira em linha. Sem ter que girar muitos botões, basta controlar o tipo de saída ue está mandando. Por conta disso, existe mais versatilidade na estrada e em gravações. Independentemente do lugar que o guitarrista está, ele consegue o mesmo som.
Quantos pedais você tem?
Não contei, mais ou menos uns 20.
O pedal corre sério risco de desaparcer?
É como o vinil. Há todo o romantismo. Os pedais ajudaram a compor a história do rock e vai ter gente pagando uma fortuna para comprar esses equipamentos que o Faiska tem (risos).
E aqui terminamos o primeiro post da entrevista e no próximo post eu posto as opiniões do Faiska e o link para baixarem a revista completa.
*Algumas perguntas foram retiradas.
Fonte: Revista Som e Imagem
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